segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Janus, o senhor de Janeiro

Na mitologia romana, Janus (ou Ianus) era o Deus dos portais, passagens, entradas, começos e términos. Sua lembrança mais proeminente na cultura moderna é o mês de Janeiro. 

Etimologia
Janus e Jana eram um casal de divindades, adorados como o sol e a lua, quando eram lembrados como os Deuses mais poderosos e recebiam seus sacrifícios antes de todos. Janus e Jana são formas variantes de Dianus e Diana.

Origens e natureza
O culto a Janus é um dos mais antigos conhecido dos povos itálicos. Os Romanos associavam Janus com a divindade Etrusca Ani. Entretanto, ele era um dos poucos Deuses Romanos que não tinha uma contraparte ou mitologia análoga.
Muitos pesquisadores sugerem que ele era como o Deus mais importante no panteão arcaico Romano. Janus era usualmente simbolizado com duas cabeças olhando para direções opostas. Em geral, Janus era o patrono dos começos concretos e abstratos, como a religião e os Deuses em si mesmos, do mundo e da vida humana, das eras históricas e empreendimentos econômicos.
Ele era frequentemente usado para simbolizar mudança e transição como a progressão do passado para o futuro, ou de uma condição a outra, de uma visão a outra, o crescimento dos jovens e de um universo a outro. Ele era conhecido também como uma figura representando o tempo porque ele podia ver o passado com uma face e o futuro com outra. Portanto, Janus era adorado no início da colheita e da sementeira, como também casamentos, nascimentos e outros começos. Ele era a representação do equilibrio entre barbaridade e civilização, campo e cidade, juventude e maturidade.
Na Idade Média, Janus era também tomado como o símbolo de Genova, cujo nome em latim era Ianua, bem como de outras comunidades italianas. Fonte: wikipédia [tradução por conta da casa]

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